Líderes mundiais lamentam morte do papa Francisco

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Vaticano – A morte do papa Francisco, ocorrida na manhã desta segunda-feira (21), aos 88 anos, no Vaticano, gerou comoção internacional. Diversos líderes mundiais expressaram pesar e homenagens ao pontífice, reconhecendo seu legado de humildade, diálogo e defesa dos mais vulneráveis.

O presidente da Itália, Sergio Mattarella, afirmou ter recebido a notícia com profunda tristeza pessoal e destacou que a morte de Francisco “suscita dor e comoção” em todo o mundo. “Seu ensinamento recordou a mensagem evangélica, a solidariedade entre as pessoas, o dever de proximidade com os mais frágeis, a cooperação internacional e a paz na humanidade”, declarou.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, relembrou a amizade que manteve com o Papa e disse que ele foi capaz de “reconciliar o que, aos olhos do homem, é irreconciliável”.

No Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou luto oficial de sete dias. Em nota, destacou o legado de Jorge Mario Bergoglio como uma “voz de respeito e acolhimento ao próximo”.

O presidente da Argentina, país natal do papa, Javier Milei, mencionou diferenças com Francisco, mas reconheceu sua bondade e sabedoria. “Como presidente, como argentino, e fundamentalmente como homem de fé, despeço-me do Santo Padre”, disse.

Em Washington, o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, que esteve com o Papa no domingo (20), declarou que “sempre se lembrará da homilia proferida nos primeiros dias da pandemia de covid-19”.

Na Europa, líderes também prestaram tributo. O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que Francisco “quis que a Igreja levasse alegria e esperança aos mais pobres”. Já o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, ressaltou o compromisso do Papa com a paz e a justiça social.

Ursula Von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, disse que os ensinamentos do Papa continuarão a guiar o mundo. “Inspirou milhões com sua humildade e puro amor pelos menos afortunados.”

O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, lembrou o pontífice como um “farol de compaixão” e valorizou seu compromisso com o desenvolvimento inclusivo. Do Egito, o presidente Abdel Fattah al-Sisi destacou seu papel em defesa dos direitos palestinos.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, ressaltou o empenho do Papa em promover o diálogo inter-religioso, enquanto o presidente da Rússia, Vladimir Putin, reconheceu sua “autoridade moral internacional” e sua promoção da “interação construtiva” com Moscou.

Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, agradeceu as orações de Francisco pela paz em seu país e Isaac Herzog, presidente de Israel, expressou esperança de que “as orações do Papa pela paz no Oriente Médio sejam atendidas”.

Mahmoud Abbas, presidente da Palestina, chamou Francisco de “amigo leal do povo palestino” e destacou sua visita a Belém e seus apelos por um cessar-fogo em Gaza.

A última missa celebrada pelo Papa, na noite de domingo (20), foi marcada por novos apelos à paz, especialmente para as regiões em conflito como Ucrânia e Gaza. Francisco será lembrado não apenas como líder religioso, mas como um estadista da fé e da compaixão global.

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